A população de Coxim está em festa porque, a partir de hoje, uma nova era se instala no Poder Judiciário da comarca. O que se deixa para trás é um prédio antigo, que não comportava mais a demanda processual e o que se ganha é um local moderno, onde magistrados e servidores tiveram suas forças revigoradas e estão ainda mais empenhados em fornecer uma prestação jurisdicional de qualidade.

Esta foi a tônica dos discursos na inauguração do novo prédio do Fórum da Comarca de Coxim que, em solenidade concorrida, abriu as portas de 1.544,14 m² de área construída, em que foram investidos R$ 3.026,000,00 em 16 meses de trabalho.

Em seu discurso, a juíza Tatiana Dias de Oliveira Said, diretora do Foro, lembrou do lançamento da pedra fundamental, em fevereiro de 2014, e ressaltou que a moderna construção representa a realização de todos que atuam ou judicaram na comarca.

E para que se chegasse aqui, várias pessoas foram fundamentais. Nós, humanos, somos passageiros, mas obras como esta permanecem para o futuro e para as novas gerações, valorizando aquilo que realmente importa: o ser humano.(...) Desejamos que este local seja, sobretudo, de pacificação de conflitos e que os jurisdicionados possam sair daqui acreditando na eficiência da justiça?, disse ela.

O presidente do TJMS, Des. João Maria Lós, falou sobre as ações que a atual administração está desenvolvendo e pretende implantar para garantir que o Judiciário de MS chegue até os mais longínquos rincões. Lós apontou também tudo o que comporta uma obra do tamanho e grandiosidade da que foi construída na comarca.

O prefeito Aluizio São José elogiou a estrutura arquitetônica do novo prédio do Fórum de Coxim, além de falar da modernização e agilidade que os processos terão, pois o sistema é totalmente informatizado. "Com certeza é mais um grande avanço para a cidade de Coxim, pois assim como a Prefeitura o Fórum é a Casa do Povo e a partir de agora teremos um atendimento diferenciado para nossa população", pontuou.

Coxim é uma das mais antigas comarcas e o Judiciário se faz presente aqui há mais de 100 anos. Isso significa que há muito tempo estávamos devedores à comunidade coxinense de uma construção, de um prédio a altura desta população. Quero ressaltar que a construção desse prédio representa nosso pensamento de valorizar servidores, magistrados, e integrar o Poder Judiciário à sociedade?

Para o presidente da Associação dos Magistrados de MS (Amamsul), Luiz Felipe Medeiros Vieira, que judicou por mais de quatro anos em Coxim, ver um prédio de tamanha qualidade e modernidade é motivo de muita alegria.

"Fico feliz em ver que o Tribunal está evoluindo na estrutura física dos fóruns. Em 2005, quando cheguei a Coxim, o prédio era inadequado para atendimento ao público. Hoje, vemos uma obra de primeiríssima qualidade e me alegro em ver que a semente plantada lá atrás transformou-se em árvore e está dando belos frutos", comemorou Felipe.

Depois da solenidade, houve a inauguração de uma galeria de fotos dos diretores que administraram a comarca de 1984 até a presente data.

Estrutura - A edificação de segunda entrância comporta quatro varas e tem quatro conjuntos de gabinetes/salas de audiências/assessorias, plenário para Tribunal do Júri, uma sala secreta, celas e uma sala ampla para todos os cartórios.

Para uma maior segurança, o prédio tem estacionamento privativo para magistrados, além de estacionamento para servidores e público. Também serão disponibilizadas duas salas de espera para audiências, salas para oficiais de justiça, psicóloga, sala para Depoimento sem Dano, assistente social, conciliações e audiência do juizado, além de distribuição, secretaria, central de mandados, Defensoria, OAB, cantina, banheiros para visitantes e para servidores e o hall de entrada, com espera.

O prédio obedece aos critérios de acessibilidade com rampas, sinalização tátil de pisos e calçadas, banheiros adaptados e independentes para atender pessoas com necessidades especiais.

Como a região de Coxim apresenta altas temperaturas, para maior conforto e eficiência energética, as paredes externas foram construídas com até 25 cm de espessura e a cobertura é composta por laje sobreposta com telhas termoacústicas.

As fachadas possuem janelas contínuas e envidraçadas, para melhor aproveitamento da luz natural no interior do prédio, e uma marquise metálica para maior proteção contra as intempéries e sombreamento nas salas.

O sistema de ar é do tipo Split, apresentando mais eficiência energética, e foram reservadas áreas gramadas para permeabilidade do solo, enfim, tudo cuidadosamente pensado para atender orientações  do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e às questões ambientais, atualmente em pauta.

Autor da notícia: Secretaria de Comunicação - imprensa@tjms.jus.br