Grávida de seis meses, a jovem Ana Mara Costa Freitas, de 24 anos, procurou o Edição de Notícias para esclarecer os fatos ocorridos na madrugada do dia 25 de fevereiro, no Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim.
Na data citada, funcionários do Hospital registraram um boletim de ocorrência contra o marido da jovem, informando que o mesmo tinha invadido o local em busca de atendimento para sua esposa, que passava mal.
Os funcionários chegaram a dizer para a Polícia Militar que o marido ameaçou a equipe de plantão, emendando que Ana Mara tinha sido atendida depois que o homem deixou a área interna do HR.
Homem descontrolado invade Hospital Regional em busca de atendimento para a esposa
Entretanto, a jovem relatou que os fatos são bem diferentes do que os funcionários disseram para os policiais que atenderam a ocorrência, no início daquela madrugada. Ana Mara estava com dificuldades respiratórias e com muita dor de cabeça, sendo levada ao Hospital pelo marido.
Segundo a jovem, ao chegar no pronto socorro o marido a colocou numa cadeira de rodas e entrou na área de atendimento em busca de um médico, pois ela já não conseguia falar e estava ficando roxa.
Meu marido estava nervoso com a situação e os funcionários só falavam para ele sair e voltar comigo para recepção, onde deveríamos preencher uma ficha para atendimento, mas ele sabia que eu estava mal, contou.
Ana Mara lembra que foi uma confusão generalizada, enquanto o marido clamava para que a esposa recebesse atendimento médico, dizendo que se acontecesse algo o HR seria responsabilizado, os funcionários falavam para que ambos voltassem a recepção.
De acordo com a jovem, muito nervoso o homem deixou a área de atendimento. Imaginando que depois da confusão seria atendida, Ana Mara relata que o pior do pesadelo ainda estava por vir. Uma mulher totalmente descontrolada, que se dizia chefe das enfermeiras, passou a gritar comigo, lembrou.
A jovem diz que pedia água, pois não estava salivando, mas a chefe negava. Outras auxiliares acompanhavam o caso, mas também não ajudaram Ana Mara, pois a chefe dizia que a jovem só receberia atendimento depois que seu marido se controlasse, do lado de fora.
Conforme Ana Mara, as enfermeiras queriam que ela deitasse numa cama, mas a falta de ar piorava e a paciente não conseguia. Porém, continuou sem receber ajuda das funcionárias, que informavam que só poderiam auxiliar se a chefe autorizasse. Desesperada com a situação, a jovem conta que começou a chorar.
De repente, todas as enfermeiras saíram da sala, foi quando Ana Mara recebeu ajuda da acompanhante de uma paciente, que lhe deu água e começou a conversar para que a jovem se acalmasse.
Três enfermeiras se aproximaram novamente, percebendo que Ana Mara realmente não estava bem. Entre elas estava a chefe, que a jovem pedia para não se aproximar, mas ela gritava que não ia sair e ainda disparava: fica falando, você vai ter uma eclampsia.
Logo em seguida a sogra de Ana Mara se aproximou e pediu que as funcionárias parassem de conversar e fizessem algo, pois sua nora não estava bem. Uma das enfermeiras decidiu aferir a pressão da jovem, que estava alta. O único tratamento que Ana Mara recebeu foi um comprimido para pressão, pois o médico apenas olhou para mim e disse que estava se sentindo ameaçado, me deixando sem atendimento, lembrou.
Assim que a pressão foi estabilizada, a jovem deixou o Hospital sem atendimento médico. Durante a manhã, Ana Mara procurou um médico fora do HR, que descobriu um desvio nas vias respiratórias da jovem, que aliado a outros fatores causou a falta de ar e, consequentemente, a dor de cabeça.
Com o diagnóstico preciso e medicação correta, Ana Mara e o filho estão bem, apesar do grande transtorno vivido pela família na madrugada de 25 de fevereiro. Contudo, a jovem mantém uma preocupação: ter de voltar ao mesmo Hospital para ter seu filho.
Ana Mara ainda questiona quem seria o culpado se tivesse acontecido o pior, ou será que seria apenas mais um caso que aconteceu?, segue perguntando. Para a jovem, o médico poderia ter lhe ajudado justamente porque estava de plantão na emergência.
Foi feito um boletim de ocorrência por conta da atitude do meu marido, estou indignada com essa situação, pois ele vai responder por tentar salvar a minha vida e do nosso filho, nosso primeiro filho, enfatizou. A jovem pede que da mesma forma que a polícia vai investigar a atitude do seu marido, que também investigue a atitude do médico, que lhe negou atendimento, assim como da chefe das enfermeiras.
Quero que sejam justos, que se coloquem em meu lugar, no lugar do meu marido. É simplesmente lamentável, mas hoje estou bem e o mais importante é que a razão da minha vida, meu filho, também está, finalizou.
Além de explicar a situação à nossa reportagem, Ana Mara deixou a cópia de um documento, com todas as informações acima, que foi encaminhado a direção do Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim. A jovem não citou, no documento, o nome do médico, tão pouco das enfermeiras.
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